A Má interpretação
Por Pe. Frei Marcelo Aquino, O. Carm
Um dos grandes problemas da humanidade chama-se a má interpretação. Se as pessoas soubessem a importância da reflexão, não haveria muitos problemas de interpretação e as coisas seriam bem melhores.
A ausência de interpretação gera um número infinito de problemas para a sociedade. Muitos podem achar que isso não é em tudo um problema, mas o problema é bem maior do que possamos imaginar.
Por exemplo, logo no início de seu pontificado o papa Francisco decretou o fim do título de monsenhor para padres com idade inferior a sessenta e cinco anos. E aqui temos a primeira má interpretação do ato administrativo do Romano Pontífice, ou seja, o papa nunca disse que está extinto o título de monsenhor, mas que não dará mais a sacerdotes novos.
São muitos os erros de interpretação que temos no mundo, mas aqui queremos analisar especialmente os erros cometidos não pela Igreja, pois a Igreja não erra, mas pelos filhos da Igreja.
A vida cristã é a vida verdadeira, ou seja, aquela vida sonhada por Deus para nós, por isso ela deve ser uma vida primada na verdade, para que a verdade seja aquela bússola que nos indica o caminho a seguir Nosso Senhor Jesus Cristo!
Outro ato mal interpretado, o tão falado em dias hodiernos, é o ecumenismo. Mas, será que fizeram boa interpretação do documento Unitatis Redintegratio? Quem defende o ecumenismo com unhas e dentes com certeza não compreendeu direito ou não leu. Pois o documento conciliar diz o seguinte:
"Promover a restauração da unidade entre todos os cristãos é um dos principais propósitos do sagrado Concílio Ecumênico Vaticano II Pois Cristo Senhor fundou uma só e única Igreja"".[1]
[1] Documentos da Igreja. Documentos do Concílio Ecumênico
Vaticano II, pp. 215
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